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sexta-feira, 23 de julho de 2010

e disso os loucos sabem...'

Estava assistindo o filme 'Kung-fu Panda' (já assistiram? eu recomendo!) e escutei uma frase muito interessante: ' O ontem é história, o amanhã é um mistério, e hoje é uma dádiva e é por isso que se chama presente.' ela me fez refletir sobre minha vida, meu momento. Meu passado para mim eu defino como aprendizado, porque sem ele, hoje, seria outra pessoa e tenho quase certeza de que não gostaria dela. Meu presente define a felicidade, quase uma ascensão. Quando reviro meu passado dentro de mim, só acho comodismo, sentimentos de baixa estima, tristeza, depressão, vejo meu ano de 2009, que foi para mim o ano mais duro que vivi na minha vida. A negação quanto a morte da minha avó me fez muito mal, na verdade, nem me reconheço como aquela pessoa. Mas meu hoje, meu presente, é tão diferente. Minha vida mudou muito em 2010, e pra falar a verdade eu senti muito isso no final do ano passado (até porque foi quando eu conheci o Bruno). Eu mudei de verdade, hoje estou com uma garra, uma vontade, determinação. Trabalhando, estudando, buscando o meu objetivo. Mutação drástica. Seleção natural, quase. Joguei fora o que não precisava mais em mim, confiei na minha capacidade. Virei pra mim mesma e falei: 'Quer saber, tu é linda garota, tanto por dentro como fora. Tu é inteligente, você sabe, todos sempre elogiam tua inteligência, você sempre teve garra para ir atrás do que você não sabia. Tu é guerreira, já passou por altos e baixos. Tu tem capacidade, vamo correr atrás.' E foi o que aconteceu. Hoje percebi muita coisa. Amadureci mais. Antigamente, por exemplo, enxergava com ingenuidade as palavras das pessoas. Hoje consigo confiar em mim primeiramente e fazer o que é certo e o melhor para mim antes de todos. Sou dona de mim, e não egoísta. Eu mudei, quem me conheceu há pelo ao menos 3 anos atrás, sabe. E pra ruim. Então hoje estou conseguindo recuperar muitas partes da Tamires 'antiga', porque sei que eram a versão verdadeira e legal de mim. Saindo do casulo de novo, da licença!? Eu acredito que fiz muitas escolhas erradas, não estive no controle, pra começar. E hoje quero sim tentar recuperar, pois errar é sucetível a raça humana. Mas errar muitas vezes é sucetível aos 'animais de orelhas grandes e pontudas', denominados burros. Nada é definitivo em mim, me renovo muitas vezes, e sem vergonha de mudar, porque ridículo é você ser uma pedra sem querer nunca ser lapidada.
write by ta.soul

segunda-feira, 19 de julho de 2010

o martelo.

Seus pensamentos fluídos, suas lembranças, as fotografias, tudo a consumia de uma forma em que nunca sentira, de um jeito que fazia com que implorasse para que parasse a dor. Tina sentia mesmo um grande buraco por dentro, mas ao mesmo tempo surgiu uma dúvida, maior ainda que o buraco. Valera a frustração por ter escutado um frio e simples 'Adeus' ou valera a tristeza por perder seu amado? Estava confusa, precisava de um refúgio, mas este tal de Refúgio não existia ali naquela casa, nem em outro lugar...
Colocou play em Audioslave, 'Like a stone'. 'On a cold wet afternoon in a room full of emptiness [...] and I sat in regret of all the things I've done...'. E aqueles versos pareciam tocar seu coração de forma a machucá-lo, as lágrimas foram inevitáveis e escorreram através do rosto já inchado por outras daquelas.
Resolveu regressar a tudo que vivera até ali. Recorreu a cartas, lembranças, momentos na memória. Nada fazia sentido, de verdade.
Dias, noites, tardes. Passaram-se uma semana. Tina teve algumas notícias, mas nada que mudasse a situação. Ele ainda estava frio, ele ainda falava com aquele tom de superioridade que acabava com a credulidade de Tina de que já estivera sorrindo com aquele rapaz. Tina só conseguia espelir lágrimas, palavras não podiam ser ditas. Naquele momento, os pais de Tina chegam -'Tina, o que aconteceu!? Ele fez algo contigo!?' - perguntou a Mãe preocupada e visivilmente assustada com o desespero em que se encontrava sua filha. Tina só balançou a cabeça negativamente. - 'Então o que foi!? Fala, Tina!' - 'Ele rompeu mãe, e com uma frieza digna de um psicopata!' - respondeu à mãe, com a voz alterada. -Filha, se ele tomou essa decisão, ele tem o direito! Ele não tem obrigação de ficar contigo, e ainda mais, é ele quem perde. Levante a cabeça, seja mulher, pelo amor de Deus!' - as palavras da mãe fez com que Tina sentisse como se tivesse engolido um chá de facas afiadas.
Amanheceu uma terça-feira ensolarada até, com cara de primavera. Tina acordou diferente, as palavras de sua mãe ainda ecoavam na sua mente e uma vontade que tomava conta de cada partícula do seu corpo fizeram com que ela não acordasse de mal humor ou chorosa. Tudo mudou, disso Tina tinha certeza.
write by Ta.soul

Continua, mais e mais pra frente (:




música pra escutar lendo o post: 'Like a stone - Audioslave

;)